sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A lição que vem dos cristais de água

A lição que vem dos cristais de água


Massaru Emoto, um pesquisador japonês, em seu livro de 1999 " Mensagens da  água" , realizou experimentos interessantes sobre o poder dos pensamentos e intenções em amostras de água. Primeiro ele coletou amostras de uma represa local. Com elas em mãos, ele as separou para experimentos isolados.Congelou e fotografou os cristais de uma amostra específica sem ação alguma como base e depois as dividiu em recipientes e testou a intenção em cada um deles. E quando eu digo intenção seria o poder da energização ,  através de orações,dizeres escritos e até mesmo ação de músicas, divididos entre diferentes recipientes da mesma água da represa inicial. Após o estimulo, as amostras foram congeladas e fotografadas. Os resultados mostram exatamente como o poder da intenção, aliado ao fator energético e dos pensamentos, interferem na água, isto é, os cristais fotografados mudam de forma em cada envolvimento energético intencional, diferindo uns dos outros de acordo com o estímulo aplicado.

Esse experimento serve para nos mostrar o quanto a água é influenciada pelos pensamentos positivos e negativos ( do mesmo modo ele fotografou intenções negativas com resultados diferentes).
Se os cristais congelados podem ficar diferentes de acordo com uma intenção  vibracional, o que dizer então do nosso corpo, formado em grande parte por água??
Isso explica , de uma certa forma, a relação entre as pessoas.
Por vezes nos sentimos mal na presença de um certo indivíduo ou o contrário, totalmente preenchidos por satisfação ao vê-lo. Nos sentimos mal quando geramos um sentimento ruim em alguém ou extremamente satisfeitos quando praticamos o bem. Na verdade essas emoções interferem no funcionamento do nosso corpo assim como as moléculas da água mudam de acordo com os mais variados padrões energéticos.

A prática do bem ao próximo gera naquele indivíduo um padrão energético diferenciado que interfere na composição física do corpo, e essa é a base de muitas terapias alternativas.

A experiência de Massaru Emoto demonstra o quanto somos influenciáveis por padrões energéticos  gerados  por nós mesmos e por outros, e o quanto ainda existe para ser decifrado em nosso vasto universo.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O ronco e a apnéia parte II -- Tratamento

Em outro post ( que pode ser lido clicando aqui) comentei sobre o ronco e a apnéia, principalmente sobre as causas, faltando relatar algo do tratamento. Então lá vai..

Como já foi explicitado , esse problema tem várias causas e isso torna o tratamento amplo, variado, complexo e controverso.

Um indivíduo pode roncar por vários motivos, logo listarei os tratamentos de acordo com as possíveis causas. É lógico que podem existir várias causas ao mesmo tempo e o tratamento pode ter vários princípios, isso variando de pessoa para pessoa.
O mais importante a respeito disso é saber se o caso se trata de um ronco simples e isolado ou associado com a apnéia. Se ocorrer a associação, devemos saber se  é  uma apnéia leve, moderada ou severa, e isso se dá pelo cálculo da quantidade de apnéias que a pessoa tem por hora (denominado IAH), discriminado na Polissonografia  ( lembra, o exame que você dorme no local...). Com esse dado em mãos podemos iniciar um esquema de tratamento.

Vamos dividir então em 2 partes: ronco com ou sem apnéia


1) Ronco SEM apnéia significativa:

   Esse é um caso mais tranquilo de se tratar por excluir a apnéia, que por si só já é um fator de agravo à saúde. O paciente pode roncar simplesmente por excesso de peso, sedentarismo , alterações bucais ou problemas nasais, ou uma mistura deles. O Tratamento então vai seguir o que mais chama atenção em relação à causa, por exemplo:
 Se não se respira bem pelo nariz, deve-se investigar a respiração e planejar um tratamento clínico ou cirúrgico ( cirurgias dos cornetos, do desvio de septo..leia mais sobre isso clicando aqui ). Se o paciente está acima do peso ou sedentário, deve-se eliminar tais problemas ( que reduzem de forma significativa o ronco). Se há alterações crânios maxilares ( queixos retraídos, retognatia), alterações de língua, pode-se resolver com cirurgias ou aparelhos intra orais , com bastante sucesso. Existem ainda as cirurgias do céu da boca ( as chamadas uvulopalatofaringoplastias ou UPP) que eliminam a úvula ( ou " campainha"), porém seus resultados ainda são muito discutidos dentro da Otorrinolaringologia, mas em alguns casos podem ajudar bastante. Além disso existem os cuidados com relação ao sono, como evitar comer ou beber e depois deitar, evitar bebidas alcoólicas ou mesmo procurar dormir em decúbito lateral ( de lado). Tudo isso pode ajudar a controlar o ronco ou até mesmo erradicá-lo. Se você ronca, o tratamento pode variar entre todas essas possibilidades, clínicas ou cirúrgicas.

2) Ronco COM apnéia:

  A Apnéia, ou parada da respiração durante o sono já é um passo além. Ela é ma doença silenciosa, isto é, o paciente não percebe o que  está acontecendo ( não confundir com os sufocamentos ou engasgos das madrugadas, que não são apnéias) e sim quem dorme ao lado o comunica do ocorrido. Logo, é necessária uma polissonografia para quantificar e determinar um tratamento.
  Se o indice de apnéia for leve ou até mesmo moderado, o tratamento pode ser igual ao descrito no item anterior, porém se for severo, pode -se associar o famoso CPAP.
  O CPAP é uma máquina na qual o paciente coloca uma máscara para dormir que emite ar de modo
contínuo na via aérea( veja a figura) evitando o colapso das estruturas durante o sono, que causam a apnéia obstrutiva. Com isso, o paciente não tem mais apnéia e dorme bem, sem roncos, o que resolve de imediato casos mais severos. Veja bem, o CPAP é a alternativa a curto prazo para resolver o problema e evitar agravos importantes à saúde que as apnéias provocam, tais como hipertensão arterial , propensão a derrames e infartos. Quando o médico escolhe o CPAP como tratamento , ele pretende parar de maneira rápida com as apnéias e não esperar meses para que o paciente emagreça, faça atividade física, ou um tratamento clinico ou cirúrgico...o tempo é precioso quando se tem uma apnéia severa...Precisa-se acabar com ela logo, pois a saúde do paciente está em jogo, ao contrário do ronco isolado, Entenderam?


Portanto, nessa questão dos roncos e apnéias cada caso é um caso e para isso existe uma ampla gama de tratamentos que podem ser instituídos. A melhor opção é conversar com o seu médico para que o seu grau de ronco e apnéia tenha o melhor tratamento possível, ok?

Abraços!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Dor de Ouvido: o que fazer?????


O ano de 2014 começou  e tenho atendido uma enxurrada de pacientes com dor de ouvido. A demanda foi tão grande que vou abrir novamente um post aqui para explicar sobre esse probleminha tão chato...o que fazer quando se está com dor de ouvido???

Basicamente, antes da gente começar a explicar o que fazer e coisas do tipo, vamos a uma breve, mas necessária, explicação sobre anatomia. Vamos lá:

O ouvido é dividido, de uma maneira geral, em 3 partes: externo, médio e interno. Saber essa divisão é importante para se tratar uma dor de ouvido.

1) Ouvido externo: formado pela orelha, conduto auditivo externo ( o canalzinho que vai até o tímpano) e  membrana timpânica
2) Ouvido médio: formado pelos três menores ossinhos do corpo ( martelo, bigorna,estribo), cavidade do ouvido médio e abertura da tuba auditiva
3) Ouvido interno: formado por cóclea, labirinto, nervo auditivo e outras estruturas.

De modo bem básico é assim que se subdivide, ok?

Pois bem, quando se tem uma dor de ouvido, supõe-se que o problema seja do ouvido mesmo ( mais pra frente você vai ver que outras estruturas podem desencadear dores reflexas em um ouvido normalzinho) e se realmente for, a gente precisa saber em qual região é: externo ou médio ( os problemas do ouvido interno não causam dor, isoladamente), e isso é importante tanto para o tratamento, quanto para a prevenção. Portanto, a dor de ouvido é uma coisa mais complexa do que se parece.....

Agora vamos dividir novamente em 2 partes: dores de ouvido cuja causa é no ouvido  e dores de ouvido cuja causa NÃO é no ouvido:

1) Se a causa é no ouvido:
   Pode ser de origem externa ou média.

        Se for EXTERNA é aquela famosa Otite externa ( ou do nadador) em que a pele do conduto auditivo externo inflama ou infecciona, gerando: dor, entupimento ou secreção.  Isso acontece muito no verão, com o calor e a umidade ( por isso nessa época tem tanto!) e o tratamento geralmente é feito com aquelas gotinhas de pingar dentro do ouvido. Não se costuma usar antibiótico via oral para isso e pode-se usar antiinflamatórios e analgésicos para controlar a dor. Compressa morna ajuda. Logo, se você foi muito no mar, na piscina, usou muito cotonete ( pode iniciar uma infecção ) e começou a sentir dor de ouvido, sem outros problemas prévios, deve ser uma otite externa.

      Se for na parte MÉDIA é a famosa Otite Média ( e suas variações: supurada e secretora). Esse tipo de Otite também dói bastante e é decorrente de problemas de ventilação da cavidade média feita pelo nariz ( via tuba auditiva) e isso ocorre pós: gripes, Rinites, Sinusites, viagens de avião. A história normalmente vem acompanhada de queixas de nariz ou secreções nasais, que podem " subir" via tuba auditiva até o ouvido médio e inflamá-lo. O tratamento é feito somente com medicação via oral (a não ser que a otite média "vaze" ou supure, acrescentando as gotinhas tópicas) e o ouvido pode ficar tampado por alguns dias, mesmo cessando a dor.

2) Se a causa não é no ouvido:
    Muitos pacientes vão ao Otorrino com dor de ouvido e se surpreendem quando o mesmo os informa que os ouvidos estão normais...Mas como? A dor pode ser causada por outros problemas, dentre eles o mais comum é a Disfunção de ATM. Articulação Temporo-Mandibular é o nome sob a sigla e se refere a

articulação que encaixa a mandíbula no crânio, localizada bem na frente do ouvido. Quando ela inflama, pode jogar a dor ( geralmente em pontada) para dentro do ouvido. Esse problema acontece muito por bruxismo, stress, uso de headphone.
  O ouvido pode doer também por problemas da garganta, como aftas, inflamações e amigdalites, por pura dor reflexa!

 Então..entendeu como o negócio é complicadinho? Se você está com dor de ouvido não adianta.alguém tem que ver onde é o problema para poder tratar. Não fique pingando remédio sem saber que tipo de dor você tem.Vá ao médico, mas pode usar analgésico via oral e compressa quente para amenizar a dor até você checar com o doutor o que você tem, ok?

Abraços a todos!

Considerações e ..2014!

Olá pessoal!

Peço desculpas àqueles que acompanham o site, pois estive meio ausente nos  últimos meses..pura falta de tempo para se dedicar mais a esse espaço informativo.
Tenho lido muitos comentários que alguns de vocês postam sobre alguns problemas, principalmente relacionados à cirurgia nasal e a tal da carne esponjosa. Notei que grande parte das dúvidas estão esclarecidas nos próprios posts! Perguntas como : " vi um caroçinho no meu nariz e acredito ser a tal da carne esponjosa" já foram amplamente explicadas por aqui. As respostas estão no próprio blog, é só vasculhar que você vai achar..escrevi exaustivamente sobre isso.
Outros comentários dizem respeito a pós -operatórios de cirurgias, muitos deles bem recentes ao ato cirúrgico, cujas respostas dependem de uma avaliação visual de um Otorrino. Entendam, fica difícil eu explicar algo em que eu não estou vendo, logo precisa ser avaliado. Lembrem-se: sangramentos, cheiros ruins dentro do nariz, formações de cascas em pós operatórios devem ser avaliados pelo cirurgião responsável. No meu caso, vou tentar resolver as dúvidas e ajudar a todos na medida do possível, ok?

Vamos em frente!
Abraços a todos e continuem lendo nosso blog!