Dificil não sorrir diante das supresas da vida.
De repente o nosso modo de olhar as coisas mudou..
Antes eramos distraidos, aventureiros, encarávamos tudo sem medo. Subitamente a gente muda. Finca os pés no chão. Chama para si a responsabilidade da criação.
Construir, criar. Pronto! Está feito!
Um novo sorriso bate a nossa porta. Como um reflexo quando o sono cai ou na euforia de ouvir a voz que lhe é familiar.
Um choro de dor aflige o nosso coração. Confesso que as vezes não sei o que fazer. Mas a maré se acalma e tudo adormece.
A vida se resume agora à vidinha dele, mesmo que digam em tratados de psicologia infantil que ele deve se encaixar na nossa vidinha.Mas como ser o contrário? Tudo que ele tem para viver vêm de nós.
Os teóricos vão dizer para não " mal acostumar", mas como não ceder a esse mais puro olhar? Só quem se transformou sabe o que eu digo.. Como uma borboleta que sai de seu casulo, nós voltamos para dentro. Construímos nosso lar e protegemos debaixo da asa. Aquecemos e preparamos até que ele rompa o casulo e siga em frente. Deixe estar, logo mais ele construirá o seu próprio.
E nós ficamos aqui, relembrando o tempo em que cabiam em nossos braços e paravam de chorar quando oferecíamos o colo.
A vida é cheia de surpresas. Nos prega cada peça. Os cabelos e a pele não são mais osmesmos.. A mente não fica quieta.. Pensamos neles. O que fazem? Precisam de mim? Agora enxergam o que eu vi.. Recebem sorrisos dos seus pequeninos.
E agora eu sorrio satisfeito. Vejo que tudo o que construí serviu de base para as surpresas que a vida prepara para os meus eternos filhos.
Filhos pais... Pais e filhos.
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